Home Staging no Brasil

Alguém já ouviu falar em Home staging? pois está chegando ao Brasil um tipo de serviço muito conhecido e contratado nos EUA e Europa.





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Brasil




O Home staging é uma versão daqueles belíssimos modelos decorados de empreendimentos em lançamento, porém para imóveis usados.
A prática criada faz com que a casa a ser vendida se torne mais atraente, funcional e bem cuidada pois muitos imóveis tem uma característica muito marcante do seu atual proprietário e por vezes distancia clientes com gostos opostos.

O conceito inicial do Home Staging é descaracterizar o imóvel (esconder cores fortes, retirar objetos pessoais e ainda se necessário reformar) dando vida ao novo ambiente.

Quem já navegou em sites de imobiliárias sabe da quantidade de fotos feitas de qualquer jeito, tanto por proprietários quanto por corretores. Muitos não se dão ao trabalho nem de dar aquela arrumadinha básica, aquele tapa comum antes de receber uma visita: esticar a cama e recolher as roupas jogadas e os objetos espalhados. Por mais bacana que seja a casa ou o apartamento, fica difícil se interessar por qualquer coisa apresentada assim, pelo menos à primeira vista.

Segundo o proprietário da Revert Realce, Wanderley Revert, que já trabalha no segmento há anos nos EUA, existem duas formas de repaginação:

A Primeira: O imóvel vazio é decorado com móveis da empresa e após a venda a mobília é retirada. A empresa fatura 5% do valor da venda do imóvel.

Segunda: Reformar a casa toda e repaginar todos os ambientes, essa opção é mais utilizadas nas propriedades mais desgastadas.


Em uma casa vazia ou mal decorada o futuro comprador não consegue ter noção do potencial do imóvel e tende a procurar outras opções.

O melhor exemplo para isso temos os inúmeros modelos decorados dos empreendimentos em obras, pois nem pronto o imóvel está e mesmo assim o comprador já se interessa e fecha negócio muitas vezes em menos de 24 horas.







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Saiba mais sobre o mercado imobiliario...




O mercado imobiliário no Brasil era totalmente sem regras, normas e regulamentos até o ano de 1964 naquele tempo não existiam garantias nas compras e vendas dos imóveis e a desorganização era muito grande, fazendo assim, necessário um dispositivo que regulamentasse esse mercado.
Em Dezembro de 1964 foi promulgada a  Lei 4.591 "memorial de incorporação".

Este foi um instrumento com todas as informações relativas ao futuro empreendimento contendo informações juridicas, contábeis e técnicas).

Com o cenário ajustado e organizado, o governo brasileiro criou mecanismos de financiamento para produção e vendas de imóveis, o que resultou na criação do Banco Nacional de Habitação BNH no ano de 1966. Toda essa produção de imóveis em larga escala atendeu as várias camadas sociais, porém após os anos 80 o mercado se estagnou e vários outros fatores do governo fez com que o BNH fosse extinguido.

Entre os anos de 1990 a 2003 o mercado esteve completamente estagnado, encolhido e frio, neste período os bancos não possuiam nenhum interesse nesse mercado e muito menos oferecer facilidades para a população pois a taxas de juros ainda eram muito altas para financiamentos a longo prazo.


Nova era - O Boom do mercado imobiliário

Em 2004 foi criada a lei 10.931 foram criadas regras importantes para estimular e dar maior segurança ao mercado. Com destaques para os capítulos que tratam da Alienação Fiduciária , que é uma garantia para o produtor e o Patrimônio de Afetação, que é uma garantia para o comprador.

A partir daí o mercado começou a criar força e com ajuda de uma nova economia brasileira (baixa inflação e taxas de juros em queda) trazendo assim grande volume de recursos criando uma saudável concorrência entre todas a partes (comprador, vendedor e financiador).

Consequentemente toda essa oferta e procura gerou um grande aumento no valor dos imóveis, o terceiro maior do mundo. Em 2010 o Brasil passou a liderar o ranking das maiores altas, a valorização chegou a 25%.

Para muitos o mercado imobiliário se tornou um forma de investimento rentável e seguro já para outras pessoas cuja renda ainda é pequena se viram impedidas de adquirir sua casa própria.

Hoje já vemos uma desaceleração no ritmo de lançamentos imobiliários e os imóveis não estão subindo como anteriormente. Essa queda no ritmo é consequência das incertezas do mercado internacional, hoje para consolidar uma compra o consumidor é muito mais cauteloso e analisa todas a variáveis possíveis.
Houve algumas razões que trouxeram problemas para o mercado: 
  • Falta de mão de obra qualificada;
  • Alta nos preços de matérias primas; 
  • Alta no preço dos terrenos.

Em consequência o mercado sofre problemas com prazos de entrega de apartamentos, falta de qualidade e consumidor insatisfeito.

Atualmente o mercado imobiliário brasileiro é o segundo mais conhecido no mundo, e o mercado paulista ainda é o mais aquecido com alta de 13,9% nos últimos 12 meses.